Pecém vai ganhar pátio para cargas perigosas
O novo espaço terá área de dois mil metros quadrados, o suficiente para receber até 100 contêineres
Empreendimento prioritário do governo do Estado, em volume de investimentos, e em contínua expansão, o Porto do Pecém vai passar a contar, finalmente, com um pátio específico para cargas perigosas, a exemplo de detergentes, solventes e demais produtos químicos à indústria de tintas, curtumes etc.
Empreendimento prioritário do governo do Estado, em volume de investimentos, e em contínua expansão, o Porto do Pecém vai passar a contar, finalmente, com um pátio específico para cargas perigosas, a exemplo de detergentes, solventes e demais produtos químicos à indústria de tintas, curtumes etc.
O edital de licitação para construção da nova área, com dois mil metros quadrados, já foi lançado. Orçada ao preço máximo de em R$ 750 mil, o certame será aberto no dia quatro de novembro próximo, data em que as empresas interessadas devem apresentar a documentação legal com as condições jurídicas, financeiras e contábeis exigidas pelo edital.
Se tudo transcorrer normalmente, as obras poderão ser iniciadas no prazo de 120 dias, a partir da data de assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação.
Riscos ambientais
Conforme explicou o diretor de operações da Ceará Portos, Valdir Sampaio, o novo pátio terá espaço para receber até 100 contêineres com cargas perigosas e será construído com todas as especificações exigidas pelos órgãos de regulação ambiental. Nesse sentido, terá de receber impermeabilização diferenciada e reforçada, com calhas para contenção de vazamentos e tanques de retenção de produtos, para evitar derramamentos para o mar e o meio ambiente.
Congestionamento
Conforme disse, além de impedir problemas ambientais, a nova obra poderá dar maior celeridade no fluxo de cargas do porto que, no momento, sofre prejuízos com filas de navios para atracação. "Estamos com cinco navios em fila de espera", detalha Sampaio.
Segundo ele, com um guindaste em reformas estrutural e de máquinas, o terminal está operando com apenas três equipamentos de carga e descarga dos navios. Além disso, acrescentou, o volume de frutas exportadas neste segundo semestre cresceu muito, devido à super safra de melões, uvas, mamão e melancias registrada neste ano no Estado.
Mais carga
"Navios que antes transportavam entre 300 e 500 contêineres, estão carregando até 700 contêineres de frutas, o que vem demandando maior tempo de operação e de atracação, gerando filas", justifica Sampaio. "O tempo de operação triplicou", destacou o diretor de operações, lembrando que, se antes uma embarcação levava de 15 a 20 horas para ser carregada, agora está perdendo entre 30 e 35 horas no cais.
Sampaio informa ainda, que o guindaste em reforma deverá voltar a operar no dia 12 próximo, mas nada garante que as filas irão acabar.
"A safra de frutas deste ano veio muito forte", reiterou o executivo, revelando que o porto não estava preparado para o incremento no fluxo de cargas. A projeção é de que até dezembro, 15 mil contêineres partam do Porto de Pecém.
Licitação
750 mil reais é preço máximo, previsto no edital da Ceará Portos, à construção de um pátio para cargas perigosas no Pecém
Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CARLOS EUGÊNIO
Se tudo transcorrer normalmente, as obras poderão ser iniciadas no prazo de 120 dias, a partir da data de assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação.
Riscos ambientais
Conforme explicou o diretor de operações da Ceará Portos, Valdir Sampaio, o novo pátio terá espaço para receber até 100 contêineres com cargas perigosas e será construído com todas as especificações exigidas pelos órgãos de regulação ambiental. Nesse sentido, terá de receber impermeabilização diferenciada e reforçada, com calhas para contenção de vazamentos e tanques de retenção de produtos, para evitar derramamentos para o mar e o meio ambiente.
Congestionamento
Conforme disse, além de impedir problemas ambientais, a nova obra poderá dar maior celeridade no fluxo de cargas do porto que, no momento, sofre prejuízos com filas de navios para atracação. "Estamos com cinco navios em fila de espera", detalha Sampaio.
Segundo ele, com um guindaste em reformas estrutural e de máquinas, o terminal está operando com apenas três equipamentos de carga e descarga dos navios. Além disso, acrescentou, o volume de frutas exportadas neste segundo semestre cresceu muito, devido à super safra de melões, uvas, mamão e melancias registrada neste ano no Estado.
Mais carga
"Navios que antes transportavam entre 300 e 500 contêineres, estão carregando até 700 contêineres de frutas, o que vem demandando maior tempo de operação e de atracação, gerando filas", justifica Sampaio. "O tempo de operação triplicou", destacou o diretor de operações, lembrando que, se antes uma embarcação levava de 15 a 20 horas para ser carregada, agora está perdendo entre 30 e 35 horas no cais.
Sampaio informa ainda, que o guindaste em reforma deverá voltar a operar no dia 12 próximo, mas nada garante que as filas irão acabar.
"A safra de frutas deste ano veio muito forte", reiterou o executivo, revelando que o porto não estava preparado para o incremento no fluxo de cargas. A projeção é de que até dezembro, 15 mil contêineres partam do Porto de Pecém.
Licitação
750 mil reais é preço máximo, previsto no edital da Ceará Portos, à construção de um pátio para cargas perigosas no Pecém
Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CARLOS EUGÊNIO
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