Reunidos em assembleia no 14º dia de greve, os bancários do Ceará deliberaram pela continuidade da greve e pelo fortalecimento do movimento. O silêncio dos bancos e a falta de perspectiva de negociação têm impulsionado a crescente adesão dos bancários cearenses à greve nacional.
Durante a manhã, o Sindicato dos Bancários realizou passeata pelo corredor bancário do Centro, distribuindo pirulitos para mostrar que os banqueiros estão querendo tirar o doce da boca dos bancários.
Nesta terça-feira, dia 11/10, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne em São Paulo, para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT.
“Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e, por isso, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos bancários.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Privados – Apesar do uso dos famigerados interditos proibitórios, o movimento nos bancos privados no Ceará continua forte. De acordo com o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco, essa é uma prova de que os bancários não estão recuando diante da pressão dos banqueiros. “O objetivo é ampliar ainda mais o movimento para que possamos forçar a Fenaban a apresentar uma proposta decente”, disse.
BNB – A greve no BNB está crescendo e se consolidando com adesão em torno de 70% em todo o Nordeste. No Passaré, as concentrações realizadas pelo Sindicato duas vezes por semana têm surtido efeito, com crescente apoio à paralisação. “O SEEB/CE exige a retomada das negociações específicas”, afirma o diretor Tomaz de Aquino.
BB – De acordo com o diretor do SEEB/CE, Gustavo Tabatinga, a greve no BB está cada dia mais forte, alcançando os mesmos índices de paralisação histórica do ano passado. “Precisamos fortalecer a greve ainda mais para pressionar o banco a negociar com os trabalhadores”, avalia.
CEF – Na avaliação da diretora Elvira Madeira, a pressão é o melhor caminho para arrancar uma proposta decente do governo e da direção da Caixa Econômica Federal. Ela ressaltou ainda o apoio de um grupo de concursados da CEF que vem participando ativamente do movimento grevista, que reivindica também mais contratações para atender dignamente a população. “Nós ajudamos a eleger esse governo que aí está e merecemos respeito e uma proposta digna”, concluiu.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará
Durante a manhã, o Sindicato dos Bancários realizou passeata pelo corredor bancário do Centro, distribuindo pirulitos para mostrar que os banqueiros estão querendo tirar o doce da boca dos bancários.
Nesta terça-feira, dia 11/10, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne em São Paulo, para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT.
“Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e, por isso, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos bancários.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Privados – Apesar do uso dos famigerados interditos proibitórios, o movimento nos bancos privados no Ceará continua forte. De acordo com o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco, essa é uma prova de que os bancários não estão recuando diante da pressão dos banqueiros. “O objetivo é ampliar ainda mais o movimento para que possamos forçar a Fenaban a apresentar uma proposta decente”, disse.
BNB – A greve no BNB está crescendo e se consolidando com adesão em torno de 70% em todo o Nordeste. No Passaré, as concentrações realizadas pelo Sindicato duas vezes por semana têm surtido efeito, com crescente apoio à paralisação. “O SEEB/CE exige a retomada das negociações específicas”, afirma o diretor Tomaz de Aquino.
BB – De acordo com o diretor do SEEB/CE, Gustavo Tabatinga, a greve no BB está cada dia mais forte, alcançando os mesmos índices de paralisação histórica do ano passado. “Precisamos fortalecer a greve ainda mais para pressionar o banco a negociar com os trabalhadores”, avalia.
CEF – Na avaliação da diretora Elvira Madeira, a pressão é o melhor caminho para arrancar uma proposta decente do governo e da direção da Caixa Econômica Federal. Ela ressaltou ainda o apoio de um grupo de concursados da CEF que vem participando ativamente do movimento grevista, que reivindica também mais contratações para atender dignamente a população. “Nós ajudamos a eleger esse governo que aí está e merecemos respeito e uma proposta digna”, concluiu.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará
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